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Mas não se assuste, caro leitor. É apenas uma receita. Especificamente, “Cérebro com molho de ranhoca, coágulos de sangue e batatinhas.” Este é o novo prato favorito das minhas princesas e receita infalível quando queremos que elas comam tudo sem alaridos. É que agora já nem o esparguete à bolonhesa faz milagres, esse santo tornou-se da casa e a pequenota quando diz que quer schpáguét bomomeza, acrescenta: “mas sem molho”.
Há uns tempos cheguei a casa já depois do jantar e, quando perguntei o que havia para comer, a minha filha mais velha disse: cérebro com molho de ranhoca. Percebi o primeiro truque do meu marido à partida, mas fiquei intrigada com o molho de ranhoca. Interiormente, pedi aos deuses para não ser nada repugnante, mas a verdade é que depois de um dia de trabalho, a fome e o cansaço falam mais alto e mesmo a ideia de ter um molho esverdeado por cima de um volume de massa cinzenta não me levou o apetite.
Até porque esta receita é muito apetitosa e agora desvendo a primeira parte do truque que se calhar alguns dos leitores experientes (ou com crianças em casa já conhecem). O cérebro é couve de flor cozida em água e sal. Pode ser inteira ou em floretes, conforme quiser dar um maior impacto visual ou não. E para fazer o molho de ranhoca, não precisa “sair da caixa”. Todos os ingredientes estão na cozinha mais tradicional. Este molho é um simples molho bechamel com uma colher de sopa de mostarda a conferir a cor que dá nome ao molho.
Assim se faz uma refeição rápida e atraente para crianças e que cabe perfeitamente na “meatless monday” que se aproxima. Mas eu apresento agora uma variante com carne, ou melhor, com coágulos de sangue, que são simplesmente cubinhos de bacon fritos e misturados com o molho bechamel.
É uma receita vencedora, que as minhas princesas comem com prazer E se há prazer para uma mãe, esse é o prazer de ver o seu filho comer assim.