Hoje, reparei que pela blogosfera se comemora o dia mundial da massa. Talvez a massa se resuma a macarrão, e assim sai a minha comemoração ao lado. Não se resumindo, trago a esta celebração uma massa que não vem de Itália. É um strudel de espelta e uma refeição ideal para um jantar de Outono. E o artista que compôs esta bela obra foi o meu marido.
E ele fez assim: Juntou 300 g de farinha de espelta com meia colher de chá de sal, 4 colheres de sopa de óleo de girassol e 3 gemas de ovo. Foi adicionando água fria até a massa ficar elástica e dividiu em quatro porções.
Deixou a massa e dirigiu-se ao recheio: Refogou cebola em azeite e pimenta moída na hora, juntou meio quilo de abóbora hokkaido cortada aos cubinhos e, quando ficou al dente, juntou 300 g espinafre e 200 g de queijo feta esfarelado. Temperou com sal, noz moscada e ervas frescas.
E voltou à massa: pôs bastante farinha na bancada e esticou cada bola com o rolo da massa (tb. enfarinhado) e dividiu o recheio pelas quatro porções de massa. Depois, ao tentar enrolar o strudel, levantou a grande questão existencial: “porque é que experimento sempre novas receitas quando temos convidados?!” e eu sosseguei-o dizendo “tasse bem…”, que a sua grande criação estava no caminho certo. Então, ele uniu as pontas da massa em vez de enrolar utilizando o típico processo de enrolar tortas. Assim fez e, para finalizar, pincelou a massa com azeite e ovo batido. Foi ao forno a 180 graus por cerca de 30-40 minutos e ficou mais que perfeito.