Couscous, azeitonas e queijo feta

Esta estória começa com um frasco de azeitonas. Encontrei-as numa loja, que não é realmente “loja”, porque os preços reflectem só e apenas, os custos reais de produção, transporte e despesas da loja. Mas esta estória pertence às azeitonas: pretas, portuguesas, conservadas em azeite e ervas e produzidas por métodos artesanais. Quando delas sobraram apenas os caroços e azeite, pus-me a pensar o que faria com o líquido dourado. Abrindo o frigorífico, foi o quejo feta que me disse o que fazer: Cortei-o em cubinhos pequenos e pu-los no frasco já sem azeitonas. Juntei também uma malagueta porque não consigo dizer não a um sabor mais picante e fechei o frasco. Se calhar devia ter esperado uns dias antes de voltar a abri-lo, mas não resisti. Usei o queijo em saladas, por cima de um pão, cuja estória há-de aqui chegar e, por último, em couscous. E assim chegamos ao fim da estória: Fiz um refogado com tomate, beringela, pimento vermelho, courgete e a tal malagueta, porque … já sabem. Virei-me para os couscous: pus uma chávena dos cereais em duas de água a ferver e algum sal e, quando o refogado ficou pronto, misturei tudo. E juntei o resto do queijo feta a tudo isto. Foi um almoço memorável. Até a minha filha mais nova provou e quis mais, rejeitando as papas próprias para a sua idade. O que vale é que a malagueta era fraca.

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Tarte rústica

Fiz esta tarte da Margarida, adaptando alguns ingredientes ao que tinha no frigorífico, e ficou maravilhosa!

Laminei uma curgete grande, cortei em pedacinhos pequenos um quarto de um pimento vermelho e um cebolo em fatias. Bati 4 ovos com 200 gr. de natas e 100 gr. de crème fraiche e juntei 2 fatias de queijo gouda cortado aos pedacinhos. Temperei com sal e pimenta e juntei os legumes à  mistura de ovos e natas. Desenrolei a massa folhada num tabuleiro redondo e distribui o recheio. Ralei parmesão e polvilhei generosamente toda a tarte. Levei a forno aquecido a 180 graus por cerca de 25 minutos. A costela prusssiana do  meu marido disse que, para ficar perfeita, faltava apenas um pouco de schinken. Hei-de experimentar a versão da Margarida, com pinhões e ricotta, e hei-de experimentar também com schinken. Algo me diz que esta tarte vai instalar-se por uns tempos na mesa da nossa casa!

Fui ali à Tailândia e voltei

Num dos posts do recipe box, disseram a Filipa e a Pipoka que costumavam viajar muito frequentemente. Pois desta vez fui eu. E fui à Tailandia comer peixe em molho de coco. Piquei uma cebola que aqueci em óleo e juntei um filete de bacalhau fresco desfeito. Misturei bem, juntei duas fatias de pimento vermelho picado e um cebolo as fatias. Mexi bem e deixei cozinhar durante uns minutos. Fui lentamente juntando meia lata de leite de coco e misturando bem com os restantes ingredientes. À falta de coentros ou erva principe, fiz um ramo exótico – para a Prússia – de “cheiro verde” com oregãos frescos, hortelã e manjericão. Piquei bem, desliguei o lume e misturei tudo. A acompanhar, servi arroz basmati com arroz selvagem.  De barriga satisfeita, regressei a casa sem sair da minha cozinha. Resta agora saber  a que saberia este prato na Tailândia! 🙂